Filho de Reginaldo Rossi faz revelações sobre vícios e dívidas do cantor

Roberto Rossi, filho de Reginaldo Rossi, revelou para Geraldo Luis que a família não tinha dinheiro para enterrar o Rei do Brega.

— Ganhamos o jazigo e o enterro.

O cantor deixou um apartamento para o filho em Recife (PE). Porém, o artista não pagou impostos e, atualmente, o imóvel possui R$ 800 mil em dívidas. Roberto, que vive no Rio de Janeiro, não possui condições financeiras para regularizar a situação e cuidar da herança.

Durante a entrevista, Roberto garantiu que não julga os erros do pai na administração dos bens. O filho do Rei do Brega também encontra dificuldades para vender o imóvel, que vale mais de R$ 5 milhões.

Ao longo da carreira, Reginaldo Rossi ganhou muito dinheiro com as músicas que eram populares em todo o Brasil. Sandro Nóbrega, ex-empresário do cantor, contou que, no auge, o artista chegou a fazer 22 shows por mês. Além disso, cobrava R$ 60 mil por apresentação. Ou seja, Reginaldo recebia mais de R$ 1 milhão por algumas semanas de trabalho.

Apesar das altas cifras, o Rei do Brega nunca se preocupou em guardar dinheiro. O ex-empresário comentou o assunto.

— Não guardou nada. Ele viveu a vida do jeito que quis.

O cantor, que morreu em dezembro de 2013 por causa de um câncer no pulmão, tinha péssimos hábitos. Segundo os familiares e amigos mais próximos, ele fumava até três maços de cigarro por dia e bebia muito whisky, inclusive durante os shows.

Durante a carreira, Reginaldo adquiriu vários terrenos e carros. Segundo o ex-empresário, o Rei do Brega comprou até um avião, que foi usado por pouco mais de um ano. A aeronave valia cerca de R$ 5 milhões. No entanto, tudo foi perdido por causa das dívidas de jogo.

Ex-engraxate, José Joelson é filho adotivo de Reginaldo Rossi e acompanhou o cantor durante mais de quatro décadas. Na entrevista, ele contou a Geraldo Luis que o Rei do Brega não gostava que controlassem os seus gastos.

— Ele dizia que o dinheiro era dele e ele fazia o que queria. Cheguei a depositar R$ 500 mil de uma vez no banco. Não tem explicação [ele ter morrido na pobreza].