10 curiosidades polêmicas sobre o Oscar

Em 1940, o Los Angeles Times publicou uma lista com os vencedores do Oscar no mesmo dia da premiação, vendendo milhares de exemplares. Por conta disso, os nomes dos vencedores passaram a ser colocados em envelopes lacrados, com acesso super restrito.

Ao vencer o prêmio de Melhor Ator no Oscar de 1974 por "O Último Tango em Paris", Marlon Brando enviou a atriz Sacheen Littlefeather vestida de nativa americana para receber a estaueta como protesto de como os índios eram tratados em Hollywood.

Robert Opel, um fotógrafo e galerista de arte, invadiu o palco do Oscar em 1974 completamente nu enquanto o ator David Niven anunciava a convidada Elizabeth Taylor.

Dois impostores subiram ao palco do Oscar em 1980. Um se fez passar por representante da atriz Alice Brady, o outro fingiu ser o diretor húngaro Ferenc Rofuz. Enquanto o primeiro sumiu com a estatueta, o segundo tirou fotos no tapete vermelho e ainda fez um discurso emocionante.

O Oscar de melhor animação em 1983 ficou com Zibnigiew Rybczynski, por "Tango", mas ele não conseguiu receber seu prêmio no dia. Ao sair para fumar, não conseguiu voltar para a cerimônia, e sua falta de habilidade com a língua inglesa o levou para trás das grades.

Em 1978, Vanessa Redgrave recebeu o prêmio de melhor atriz coadjuvante por "Julia", mas o teor de seu discurso causou muita polêmica, visto que ela havia feito recentemente a narração de um documentário pró-palestina. As declarações acabaram deixando a platéia, de maioria judaica, furiosa.

Ao contrário de hoje em dia, os discursos podiam ter o tempo que os vencedores quisessem. Se aproveitando disso, Greer Garson, vencedora do Oscar de melhor atriz por "Rosa de Esperança", fez o discurso mais longo da história, com mais de uma hora.

A cantora islandesa Björk foi à cerimônia do Oscar 2000 com um vestido de cisne, deixando sua marca na história da premiação. Ela se apresentou com a canção "I've Seen it All", parte da trilha sonora de 'Dançando no Escuro', no qual também atua.

Em 1999, Elia Kazan recebeu um Oscar por sua carreira, mas foi pouco aplaudido por seus colegas de trabalho, visto que ele delatou comunistas e oposicionistas ao governo norte-americano durante a Guerra Fria.

Premiada como melhor atriz por "Um Estranho Ninho", Louise Fletcher fez um discurso na linguagem de sinais para que seus pais surdos-mudos entendessem.