As 25 melhores músicas do Unplugged MTV.

Uma das músicas mais sexys de todos os tempos. Na versão acústica ganha um toque de violão que deu uma sensualidade a mais. Baita música, baita versão! Top das "Love Songs" da madrugada.

Artista veterano e badass dos anos 80, Rod Stewart gravou seu unplugged em 1993 e com vários hits, é um dos que mais vendeu na versão física: 3,4 milhões de cópias!

Ponto praticamente ganho por levar a música no piano sem precisar de muito arranjo. Elton John pode né? Mas uma dedilhada de violão cairia bem. Gravação de 1990!

Versão impressionante desta música linda. Gaita e sanfona deram um "tcham" a mais nesse clááássico! Bem acústico mesmo (e uma produção mais barata possível)

Essa versão ficou ótima e tem uma gravidade boa. O problema é que a banda deveria ter gravado esse Unplugged nos anos 90, quando a banda estava no auge não em 2015, depois de albuns medianos. Aqui, só ficou numa posição mais fraca pela CAGADA feita com "Every Me, Every You" grande hit da banda (Depois eu falo dos vacilos dos Unplugged)

Gravado em 1992, quando o programa privilegiava mais o formato rock, Mariah Carey estava no auge da careira, com cinco faixas entre os maiores hits da Billboard, e aqui mostra coragem ao lançar esse cover do clássico Jackson 5

Outro exemplo de cover de coragem. A banda já havia lançado álbum com esse cover de Patti Smith e aqui capricha com um arranjo matador com violinos e um belo piano. O disco desse Unplugged vendeu 2,3 milhões de cópias.

Versão foda desse som do The Doors bem na vibe acústica mesmo! Em termos de ambiente e som. Violões afiados, bateria marcando com percussão e um solo preciso acompanhado da gaita de Steven Taylor. Muito bacana.

Outra banda que gravou um Unplugged na época errada. Dinossauros do rock, é bem estranho que tenham gravado um registro desses só em 2013. Foi o primeiro gravado a céu aberto e esse clima de show, acabou atrapalhando a proposta original de "roda de violão" que o Unplugged tem. Convidados demais e até uma participação desnecessária em "Wind Of Change", fizeram de "Still Loving You" ser a música mais próxima da pegada acústica de fato.

Aqui um belo exemplo de versão Unplugged que ficou melhor que a original. lapadas de violão bem trabalhadas e um refrão que é impossível não cantar junto. Gravado em 2006. quando o programa já minguava, aqui fica um ótimo registro.

Mesmo sem a participação de seu irmão Liam, que alegou estar com dor de garganta (vai saber!) aqui Noel Gallagher representou muito bem o Oasis e interpretou vários clássicos da banda com um acompanhamento grandioso de músicos e orquestras, neste belo registro de 1996.

Ok, certo. Admito aqui uma malandragem minha. O R.E.M gravou dois Unplugged MTV. Um em 1991 e outro em 2001. O vídeo aqui deixa isso claro, quando Michael Stipe brinca com o registro da banda em 91. O que acontece é que são dois Unplugged´s perfeitos dessa banda que eu amo tanto e essa versão de "Imitation Of Life" é soberba. A posição da música deles de 91 você confere logo logo nesta lista.

Clássica. Impecável. Daquelas que nem tem o que falar muito. Com essa orquestra então... Duvido você ouvir só uma vez. 1995!

Num dos acústicos mais “à vontade” possível, Robert Smith e sua trupe lançam uma belíssima versão desse clássico. O Gótico e o pós-punk nunca foram tão melódicos e acessíveis.

The Corrs nunca foram tão doces musicalmente quanto neste Unplugged, que é um dos mais lembrados, quando se lista os melhores. Aqui o Pop ganha corpo em uma produção caprichada.

Simplesmente inacreditável o quanto eles conseguiram deixar essa música com uma melodia gostosa e ainda assim densa. Um ótimo trabalho de cordas (e slaps no violão!) da banda e um acompanhamento vocal esplêndido por Amy Lee. Que foda esse Unplugged do Korn!

Vale menção só pelo fato de a MTV ter conseguido manter os integrantes sentados por tanto tempo. Uma das maiores bandas de rock de sempre nos apresenta uma música que é levada por dois bateristas e tem um trabalho de cordas impressionante. Momento raro e épico do Kiss. Unplugged MTV é o único álbum da grupo que possui todos os membros da formação original sem a utilização das maquiagens e que traz a banda com seis integrantes, em partes do show o palco é dividido entre Gene Simmons e Paul Stanley com Bruce Kullick e Eric Singer. Tá bom pra você?

Olha... A dificuldade aqui foi escolher qual a melhor desse Unplugged maravilhoso dessa banda única. "Linger" é linda. "Zombie" é matadora e aqui ainda tem sua força. "Ode To My Family" é daquelas de faltar o ar. Com esse arranjo de cordas e violinos e a voz sem igual de Dolores O'Riordan, com certeza este é um dos melhores Unplugged´s de todos!

Impressionante como este é o "segundo disco" da banda. Surgiram no boom grunge da década de 90 e com um álbum bacana. Mas aqui as versões são bem mais encorpadas e carregadas de emoção na voz de Scott Weiland, cujos fãs sentem sua falta, desde sua morte em dezembro do ano passado.

Eddie Vedder é foda né? Que bateria, que voz, e o uhuhuhuh! Poderia ter ficado em dúvida com "Jeremy", que também foi muito bem executada. Mas Black é especial. Ela carrega um algo a mais, não tem jeito.

Olha o R.E.M aí de novo, hehehe fui esperto né? Mas bicho, "Losing My Religion" é uma das melhores músicas de todos os tempos!! Esse banjo de Peter Buck mata qualquer um! Clássico, clássico, clássico! Aqui é do primeiro Unplugged da banda, em 1991!

Um registro belíssimo da cantora! Neste Unplugged, de 1999, Alanis Morissete de um up na carreira com ótimas versões de "You Learn", "Ironic", "Head Over Feet" (linda, com direito a gaita!) e imortalizou essa versão de "King of Pain" do The Police, que, vou te contar viu, Sting nunca a deixou tão bela...

Este é o Unplugged mais disputado com o primeiro colocado, entre os fãs do Rock. É um registro intimista e completo. A banda não se reunia há uns 3 anos por conta dos problemas com drogas do vocalista Layne Staley - que faleceu mais tarde, em 2002. As músicas, que falam de solidão e abandono, refletem bem o clima deste show de 1996. Um dos melhores momentos do Unplugged MTV.
Uma curiosidade: O baixo de Mike Inez tem a frase "Friends Don't Let Friends Get Friends Haircuts" (Amigos não deixam os amigos cortarem o cabelo/terem o cabelo cortado), se referindo ao Metallica, ao qual seus membros tinham recentemente cortado seus cabelos antes do lançamento de Load e todos os quatro então membros do Metallica estavam presentes no concerto. Eita!

Por muito pouco esta aqui não ficou em primeiro lugar. Obra prima de Eric Clapton e uma das músicas mais bonitas/tristes de todos os tempos. O música fez esta música em homenagem ao filho Conor, de 4 anos de idade, que caiu do 53º andar da janela de um apartamento, em 1991. A música fala da dor da perda e de um possível reencontro com o menino no céu. Se essa música não mexer com você, nada mais o fará.
A música representa a dor de uma forma jamais vista em forma de música. É até impressionante como o músico consegue tocar a música com serenidade apenas um ano após o acidente. Clapton parou de tocar a música em 2004 quando disse que "não sentia mais a sensação de perda, que é uma parte integrante dessas composições. Eu preciso me conectar com os sentimentos que havia quando compus essas canções. Acho que esses sentimentos se foram, e eu não quero que eles voltem novamente".
A gravação em si ganhou três grammy´s (Gravação do Ano, Canção do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Masculina). O álbum ainda ganhou outros três grammy´s (Álbum do Ano, Canção de Rock do Ano e Melhor Performance Vocal Rock Masculina), totalizando 6 grammy´s.
O Unplugged de Eric Clapton também é o mais vendido da história, com mais de 7,7 milhões de cópias vendidas. Histórico é pouco!

Não tem jeito. O Unplugged do Nirvana é um dos momentos mais emblemáticos e históricos da música. Segundo maior em número de vendas - Vendeu 5 milhões de cópias, só perdendo para Eric Clapton) mas em primeiro no coração de muitos fãs. Praticamente a despedida de Kurt Cobain, que se suicidou em 1994 (O Álbum foi lançado poucos meses após a morte do cantor).
Alem das vendas, o Nirvana impressionou pela qualidade musical. Quem imaginaria que aquela banda que quebrava todos os instrumentos possíveis em cima do palco poderia fazer um show acústico tão belo? Cobain queria mostrar que a banda tinha uma qualidade musical que era acima do hype da época. Que era uma banda que realmente fazia música, e não somente banda de capa de revista.
Com isso em mente, a banda revisitou a discografia com músicas que ganharam ótimos arranjos, como "About a girl" do "Bleach", "Come as you are", "Polly", "On a plain" e "Something in the way" do Nevermind e "Pennyroyal Tea", "Dumb" e "All apologies" de In Utero. Músicas que foram tocadas no violão e se mostraram ótimas baladas.
Deixando de lado propositalmente hit´s barulhentos como "Lithium" e "Smells Like Teen Spirit", Convidaram os Meat Puppets, amigos da banda e desconhecidos do grande público (O que gerou preocupação de MTV, que queria Eddie Vedder), e ainda tiveram canções próprias gravadas. As ótimas "Plateau", "On me" e "Lake of fire", que ganharam vida nova na voz de Kurt.
Nos covers, uma das músicas preferidas de Kurt "Jesus don't want me for a sunbeam" dos Vaselines, e aqui em destaque "The man who sold the world" de David Bowie (Boatos dizem que ele estava presente no concerto) com uma produção primorosa.
Mas é na ultima faixa do show, "Where did you sleep last night" de Leadbelly, um músico de folk da década de 1930-40, que Kurt deixa todos sem fôlego e é lembrado como um dos momentos mais marcantes do Rock. Uma performance única. A MTV até reclamou que era pra ter rolado um bis, mas Kurt disse que não. Gravado em um único take, aquele era o registro, ponto final!
Kurt deixou a MTV louca! Ele sugeriu que o palco fosse decorado com lírios de Stargazer, velas pretas, e um lustre de cristal. Então o produtor do show perguntou a Cobain, "Você quer dizer como um funeral?", ao qual o cantor respondeu: "Exatamente. Como um funeral." Claro que após isso, todos imaginaram ser o funeral da banda, só não imaginavam que Kurt iria se suicidar meses após a gravação deste disco.