10 lutadores mais relevantes da história do PRIDE FC
10 lutadores mais relevantes da história do PRIDE FC
Em sua década de existência, o PRIDE FC revelou diversos ícones para a história do MMA. Conheça nesta lista os mais relevantes.
Em sua década de existência, o PRIDE FC revelou diversos ícones para a história do MMA. Conheça nesta lista os mais relevantes.

Fedor Emelianenko (14–0–0 no PRIDE FC)
Foram quase 10 anos invicto, incluindo a passagem completa pelo PRIDE. Dono de cinturão, vencedor de GP, segundo campeão que mais defendeu o título na história da organização japonesa. Venceu cinco ex ou futuros campeões do UFC e K-1. Transformou o segundo desta lista em freguês. Saiu vencedor da melhor luta de todos os tempos. Homem mais temido do mundo. Lutador da década de 2000. Até o fim do PRIDE, o maior peso por peso da história do MMA. Impossível dar o primeiro lugar para outro senão <b>Fedor Emelianenko</b>.
Rodrigo "Minotauro" Nogueira (17–3–0 no PRIDE FC)
Até Fedor tomar o PRIDE de assalto, quem dominava o cenário era <b>Rodrigo Minotauro</b>, não só o primeiro campeão dos pesados, mas também o primeiro dono de cinturão na história da organização. Nunca a frase "só o jiu-jítsu salva" teve tanto valor como nas mãos do baiano, uma espécie de Wolverine do MMA. Inquebrável, indestrutível, absurdamente resistente, Minotauro levou muita gente às lágrimas no lendário ringue branco com viradas antológicas.
Wanderlei Silva (22–4–1 no PRIDE FC)
Minotauro só foi o primeiro dono de cinturão da história do PRIDE por uma questão de logística - no dia 03/11/2001, ele lutou antes de <b>Wanderlei Silva</b>. Recordista de defesas de título, de nocautes, de vitórias, de sequência invicta, primeiro a conquistar um cinturão e um GP. Isso já faria de Wand uma lenda. E ele foi além. Com um estilo quase maníaco, patologicamente agressivo, o "Cachorro Louco" foi o primeiro ídolo no MMA de muita gente.
Dan Henderson (13–5–0 no PRIDE FC)
Até Conor McGregor repetir no feito no UFC, <b>Dan Henderson</b> era o único campeão em duas categorias simultaneamente na história das grandes organizações do MMA - ele conquistou de uma vez o GP dos médios e o cinturão da categoria 10 meses antes de desbancar Wand na divisão de cima. No PRIDE, Hendo venceu como médio, como meio-pesado e como pesado.
Maurício "Shogun" Rua (12-1-0 no PRIDE FC)
Um dínamo. Assim <b>Maurício Shogun</b> parecia quando varreu o GP dos meios-pesados em 2005, provavelmente a maior reunião de talentos numa competição na história do MMA. Com pisões voadores, tiros de meta, joelhadas no thai clinch e a agressividade natural da Chute Boxe, Shogun só não foi atrás do cinturão porque o amigo Wanderlei Silva era o dono. A única derrota de Maurício no PRIDE aconteceu por uma lesão.
Kazushi Sakuraba (18-7-1 no PRIDE FC)
Numa época em que a família Gracie parecia invencível, <b>Kazushi Sakuraba</b> enfileirou quatro deles (foi o primeiro a vencer Royce no MMA) e se tornou o primeiro inimigo da torcida brasileira - e primeiro ídolo de seu país. Talentoso, versátil, corajoso, bom de promover luta, recordista de vitórias por finalização no PRIDE, vencedor da luta mais longa da história do MMA, Sakuraba ganhou o respeito das massas mesmo quando saía deformado do ringue.
Mirko "Cro Cop" Filipović (18-4-2 no PRIDE FC)
"Perna direita, hospital. Perna esquerda, cemitério". Assim <b>Mirko Cro Cop</b> explicava seu poderio no PRIDE - recordista de vitórias por nocaute com chute e com chute alto, além de ser quem mais venceu no 1º round e segundo que mais venceu e que mais nocauteou na história do PRIDE. Vencedor do torneio absoluto de 2006, Cro Cop é o único na organização japonesa a ter vencido seguidamente três campeões do UFC.
Takanori Gomi (12-1-0 no PRIDE FC)
Primeiro e único campeão do peso leve no PRIDE, <b>Takanori Gomi</b> fez os fãs se interessarem pelas divisões mais leves. Dono da maior série de vitórias e do nocaute mais rápido da história do PRIDE, o "Fireball Kid" ganhou tanta moral que chegou a dizer que participaria de um GP absoluto para desafiar Fedor - isso antes de sucumbir na maior zebra da história do MMA até então.
Quinton "Rampage" Jackson (12-5-0 no PRIDE FC)
Apesar de não ter conquistado cinturão ou GP, <b>Rampage Jackson</b> fez história no PRIDE. No meio da guerra fria com o UFC, ele enfileirou três campeões da organização rival para chegar na final do GP de 2003. Com um estilo clássico de quedas poderosas e boxe mortal, com duas em cada três vitórias por nocaute, Rampage é o único que venceu duas vezes por slam no PRIDE.
Paulão Filho (8-0-0 no PRIDE FC)
Muitos podem estranhar a presença de <b>Paulão Filho</b> nesta lista, mas estamos falando do único ao lado de Fedor a passar invicto pelo PRIDE tendo disputado pelo menos cinco lutas. Inscrito num GP que tinha Hendo, Gegard Mousasi, Hector Lombard, Murilo Bustamante e Murilo Ninja, Paulão não conquistou o título porque uma lesão o tirou da final. Dono de um jiu-jítsu mortal, queixo de titânio e punhos pesados, o carioca fez Anderson Silva, já campeão no UFC, declarar: "Não posso ser considerado o melhor peso médio do mundo enquanto Paulão estiver por aí".
Menções Honrosas
O primeiro lutador com naipe de padeiro e olhar de peixe morto que assombrou o MMA não foi Fedor, mas sim <b>Igor Vovchanchyn</b>. O ucraniano vinha numa sequência absurda de 38 vitórias (na verdade teve um no contest no meio) e era considerado o melhor do mundo quando foi surpreendido na final do GP absoluto de 2000 pelo próximo da lista.
<b>Mark Coleman</b> já tinha reputação de campeão do UFC quando chegou no PRIDE, mas sua moral estava baixa pelas quatro derrotas seguidas. Inscrito no lendário GP de 2000, Coleman foi beneficiado por algumas zebras e pela lesão do adversário na semifinal para chegar à decisão apontado como a próxima vítima de Vovchanchyn. Menos desgastado que o ucraniano, o "Martelo" chocou o mundo ao sobreviver ao 1º round e encher o monstro de joelhadas da posição norte-sul.
Quando chegou no PRIDE, <b>Ricardo Arona</b> tinha nas costas um título no RINGS, precursor do PRIDE, e uma vitória sobre Fedor tomada na mão grande pelos juízes. No ringue branco, ele alimentou a maior rivalidade da história do PRIDE e bateu duas vezes na trave, quando perdeu a final do GP de 2005 para Shogun e a disputa do cinturão para Wand. Porém, vitórias sobre Sakuraba, Hendo, Alistair Overeem e Murilo Ninja marcaram o nome do Tigre na história do PRIDE.