rua do belomonte

Bijuteria, estojos e carteiras em cortiça, conservas, azeite, mel, compotas, tabuleiros de pequeno-almoço com azulejos e ímanes feitos com rolos fotográficos são alguns dos produtos expostos na 2 Home, que abriu em dezembro do ano passado (e está aberta todos os dias), pela mão de Sara Dias. Mas os produtos expostos são o resultado do trabalho de Sara, que cria bijuteria em cortiça, e de mais quatro pessoas, que seguem o conceito da casa – produtos portugueses com um toque diferenciador.

Depois de abrir uma loja de t-shirts na rua, Fernanda Oliveira recebia frequentemente perguntas de turistas sobre onde encontrar mercearias, pois as que existiam foram fechando. Fernanda decidiu então colmatar essa falha, e em setembro passado inaugurou a Belo Sabor - uma mercearia «com pomar», como pediam as senhoras idosas da rua, com produtos alimentares, refeições pré-cozinhadas e pão fresco. Das 8h30 até às 20h00, tem as portas sempre abertas.

Há 82 anos que se fazem escovas de forma artesanal no número 34 – em crina de cavalo, pelo de cabra ou cerdas de porco – para a indústria ou uso pessoal. O negócio de António Silva começou na sua casa, em 1927, mas o volume de trabalho empurrou-o para a loja na rua. Entretanto, o negócio foi passando de geração em geração, e agora está na mãos da neta Olinda Rodrigues, e do marido, Rui Rodrigues. São produzidas escovas para marcas de carros e calçado de gama alta assim como por encomenda para particulares, agora com um toque de design. A loja encerra sábado e domingo.

Após dois anos na Rua das Flores, o Museu das Marionetas do Porto mudou-se, em setembro, para a Rua de Belomonte. É agora ao lado do Teatro das Marionetas do Porto onde se pode conhecer o espólio deste museu, muito dele composto pelos bonecos usados em espetáculos da companhia ao longo dos anos, em pasta de madeira ou fibra de vidro, mas nunca de fios, de peças como Os Robertos, Miséria, A Cor do Céu, Joanica Puff, ou da série televisiva Os Amigos do Gaspar. O museu está aberto todos os dias, encerrando apenas à hora de almoço.

Não só é um dos bares mais antigos da cidade, como é um dos que mais põe os clientes a pensar, graças aos jogos e às charadas, que lhe dão fama. Ao balcão, tanto são pedidos cocktails e cervejas especiais como jogos como xadrez, gamão, damas chinesas, quatro em linha, cartas, mikado ou jenga. A outra 'especialidade' da casa são as famosas noites de poesia às segundas, na cave. Nas paredes, há sempre uma exposição de pintura ou fotografia para ver. O Pinguim abre todos os dias às 21h00.

Há dois anos que as sandes do Puorto andam a fazer furor, de festival em festival, numa mota de três rodas. Mas em dezembro, Sérgio e Rita, estacionaram num pequeno lugar da rua, onde elaboram sandes com nomes tão sugestivos como «Andor Bioleta» e «Sostra». Uma das novidades é a Jabardo – a francesinha, que tal como as outras sandes, é servida em pão focaccia caseiro. Esta nova casa de comida encerra à segunda-feira.

A adega é pequena e simples, mas as quantidades de comida que chegam à mesa são grandes – e esta é uma das razões que faz os clientes voltarem uma e outra vez. As outras razões prendem-se com a qualidade dos pratos, seja o Bacalhau à Braga ou o bife à chefe, o preço simpático e amabilidade dos proprietários. Um dos atrativos da casa, que nunca encerra, é o fogareiro móvel, onde todo o peixe é grelhado, e que faz as delícias dos turistas.

Cozinha argentina e portuguesa dividem as atenções no Belos Aires, o projeto do argentino Maurício e da portuguesa Elisabete. A representar o país sul-americano estão carnes como ojo de bife, bife de chorizo e colita de cuadril, e as panquecas com doce de leite, já do lado português a aposta é feita no bacalhau. A carta muda com frequência mas as especialidades argentinas, cuja confeção é feita na cozinha aberta, estão sempre garantidas. Encerra ao domingo.