Você sabia?

Um dos ingredientes indispensáveis da nossa moqueca capixaba, vem do urucuzeiro ou urucueiro, que tem sua origem na Floresta Amazônica. A semente vermelha dá aquela cor maravilhosa nessa delícia do Espírito Santo. No Estado chamamos a semente de URUCUM e a o pó ou líquido extraído dela de COLORAU. Na culinária nordestina o pó ou o líquido é chamado por URUCUM e na do Sul por COLORAU. Também há quem o chame de TINTA.

Muito usada no Halloween americano e, é claro, em um delicioso prato que leva carne seca ela cozida junto a carne salgada. No Nordeste do País ela o prato é mais conhecido como JABÁ COM JERIMUM, mas aqui no Estado é CARNE SECA COM ABÓBORA mesmo.
Ah uma curiosidade: a abóbora é um fruto assim como tomate

Originária da Cordilheira dos Andes ela tem vários nomes pelo Brasil. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro é mais conhecida por BATATA BAROA, em São Paulo é MANDIOQUINHA e no Paraná BATATA SALSA. No Espírito Santo o nome que pegou foi BATATA BAROA.

Na Região Sul do país esse feijão de cor clara com uma pinta preta é conhecido como MIÚDO e muito utilizado como forragem e recuperador de solos. No Nordeste ele é muito usado na culinária regional e chamado de FEIJÃO DE CORDA. Ele também é conhecido como FRADINHO, VERDE e CAUPI. Aqui no Estado tem quem chame de FEIJÃO DE CORDA e também quem prefira chamar de FRADINHO.

No interior do nordeste ainda empreguem o termo MACHUCHO, enquanto no resto do Brasil não é fácil encontrar esse nome em receitas. Esse nome tem origem nos Açores, em Portugal. No restante do país é CHUCHU mesmo.

No Nordeste ATA ou PINHA, mas pelo resto do país também é chamada de FRUTA DO CONDE. A fruta maçuda, doce e cheia de sementes ficou mais conhecida como PINHA, no Espírito Santo.

A pesar de pequeno em tamanho tem o sabor bem forte e marcante, e assim como o limão galego é uma lima ácida. Quando maduro a casca fica inteiramente amarelada, mas também pode ser usado verde. Ele é mais comum de ser encontrado nas feiras livres, do que nos supermercados.
Ele é conhecido principalmente por quatro nomes: BRANCO, BRANQUINHO, GALEGUINHO ou COMUM. Esse limão também é um dos favoritos de quem gosta de caipirinha.

Muito usado para limpar peixes, mas também para suco, no mercado costuma ser uma das variedades de limão mais barata. Dependendo da região ele pode ser chamado de LIMÃO GALEGO, CRAVO, ROSA, CAVALO, ÉGUA, FRANCÊS, CAPETA, CHINA, VINAGRE, FERRUGEM ou TAMBAQUI. No Estado ele ficou mais conhecido como GALEGO e ROSA. Ele na verdade é uma lima ácida e provavelmente foi obtido um híbrido de limão verdadeiro com tangerina.

No Sudeste essa fruta de casca alaranjada é conhecida como TANGERINA, enquanto que no Sul recebe o nome de BERGAMOTA e no Nordeste de MIMOSA e LARANJA-CRAVO. Em Goiás ela também é chama de POCAN ou MIXIRICA.
Já para os capixabas, a MEXERICA ou MIXIRIQUINHA (foto destaque) é menor do que uma laranja, com os gomos laranja, ácida e saborosa. Já a PONKAN é maior do que uma laranja, com a massa clara e menos saborosa.