Lojas tradicionais que sumiram do ES

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em 2 de mar. de 2018
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Mesbla

Fachada da Mesbla da Avenida Princesa Isabel, no Centro de Vitória, em julho de 1995. Foto: Joaquim Nunes/ Arquivo Jornal A Gazeta

Rede nacional, a Mesbla abriu no Estado entre as décadas de 1930 e 1940. Primeiro, funcionava na avenida Vitória, em frente ao colégio Estadual, como concessionária da Chevrolet, vendendo carros e ônibus. Depois, uma nova loja foi aberta na avenida Jerônimo Monteiro, em frente ao museu Maes, onde se vendia móveis, brinquedos, eletroeletrônicos, artigos de decoração e outros. Por fim, a loja passou a funcionar na Princesa Isabel e trouxe uma novidade ao mercado capixaba, que era uma lanchonete dentro. Tornou-se point até os anos 1990, quando começou a ter problemas. Em 1997, a empresa pediu concordata em todo o país e faliu.

Casa & Vídeo

Loja Casa & Vídeo no Centro de Vitória em 2003. Foto: Nestor Muller/ Arquivo Jornal A Gazeta

Empresa do Rio de Janeiro, a Casa & Vídeo começou a atuar no Espírito Santo nos anos 2000. Vendia eletroeletrônicos, artigos de decoração e cama, mesa e banho. Em 2012, a empresa deixou de vez o Estado, após fechar as últimas lojas, no Shopping Vitória e no Centro de Vila Velha. O motivo alegado foi queda nas vendas. Ainda existe no Rio e em Minas Gerais.

Insinuante

Loja Insinuante do Centro de Vitória em 2004. Foto: Nestor Muller/ Arquivo Jornal A Gazeta

É um grupo da Bahia que veio para Vitória, onde funcionou até a década de 2010. Vendia eletrodomésticos e móveis e tinha lojas em Vitória. Em 2010, a rede de varejo baiana anunciou a fusão das operações com a Ricardo Eletro. A marca Insinuante deixou de existir em 2016.

Casas Pernambucanas

Fachada da loja Casas Pernambucanas, no Centro de Vitória, em 1992. Foto: Nestor Muller/ Arquivo Jornal A Gazeta

A empresa tradicional em todo o país teve diversas lojas na Grande Vitória e no interior, em cidades como Itaguaçu e Santa Teresa. Vendia tecidos, cama, mesa e banho e itens de vestuário. Uma das lojas de maior destaque foi a da Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória. Funcionou no Estado até a década de 1990. Ainda existe fora do Espírito Santo.

Lojas Helal

Placa das Lojas Helal, na Jerônimo Monteiro, em agosto de 1985. Foto: José A. Magnago/ Arquivo Jornal A Gazeta

Loja que foi referência na época, ficava em frente à Praça Oito, no Centro de Vitória, onde hoje fica a Casas Bahia. Comandada por Constantino Helal, era um magazine de três andares e vendia brinquedos, material escolar, artigos de viagem, sapatos, vestuário e discos. Teve até uma lanchonete dentro da loja. Funcionou até o final dos anos 1980.

Baby Capichaba

Vista da Jerônimo Monteiro com a loja Baby Capichaba e Hotel Europa. Foto: Instituto Jones dos Santos Neves/ Aquisição de Rui de Oliveira

Funcionou entre a década de 1960 e 1990, e vendia roupas e acessórios infantis. Sob o comando de Samuel Moysés, ficava na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória.

Lojas Argentinas

O bonde na Praça Costa Pereira, na década de 1950, no Centro de Vitória.

A elite capixaba comprava tecidos finos nas Lojas Argentinas entre a década de 1930 e a de 1980. O diferencial era o atendimento de Dona Argentina, que fazia o croqui dos modelos das roupas e indicava o tecido a ser comprado. Ficava na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória, e funcionou até 1985.

Giacomin

Loja Giacomin na Avenida Jerônimo Monteiro, no Centro de Vitória, em 2002. Foto: Evaristo Borges/ Arquivo Jornal A Gazeta

Era uma loja de móveis e eletroeletrônicos que saiu do mercado por volta de 2003, após entrar em concordata em 1998. Era um grupo capixaba e chegou a ser a maior rede de eletromóveis do Espírito Santo, com mais de 30 lojas na Grande Vitória. Abriu na década de 1960 e sofreu com a crise dos tigres asiáticos. Teve duas lojas emblemáticas em Vitória: uma na Vila Rubim e outra na Avenida César Hilal, na Praia do Suá.

Eletrônica Yung

Eletrônica Yung, no Centro de Vitória, em 1982. Foto: José A. Magnago / Arquivo Jornal A Gazeta/ Arquivo Jornal A Gazeta

Com presença na Grande Vitória, vendia produtos eletrônicos. Chegou a contar com 8 lojas, e funcionou até a década de 1990.

Arapuã

Loja Arapuã em Vitória em 1998. Foto: Joaquim Nunes / Arquivo Jornal A Gazeta

Foi a maior rede de eletro e móveis do Brasil até 1998, com 350 lojas no país, e tinha o slogan “Arapuã, Ligadona em Você”. Tinha lojas na Grande Vitória e no interior e começou a ter problemas financeiros em 1998, por causa da crise dos tigres asiáticos.

Casa dos Brinquedos

Fachada da nova loja Casa dos Brinquedos, na Avenida Nossa Senhora da Penha, em Vitória, em 2003. Foto: Claudney Pessôa / Arquivo Jornal A Gazeta

Era uma empresa capixaba especializada em brinquedos. Funcionou entre a década de 1980 e o fim da década de 2000. Teve lojas no Centro de Vitória, na Reta da Penha e no Shopping Vitória. Fechou em 2008, após os proprietários terem sido presos acusados de sonegação fiscal.

Livraria Âncora

Fachada da Livraria Âncora em 1987. Foto: Nestor Muller/ Arquivo Jornal A Gazeta

Foi a primeira loja especializada em livros do Espírito Santo. Começou na Rua Barão de Itapemirim e depois mudou para a Rua Nestor Gomes, ambas no Centro de Vitória, entre as décadas de 1960 e 1980, sob o comando do livreiro Nestor Cinelli. Era ponto de encontro dos intelectuais capixabas da época. A Âncora também foi editora.

Company

Loja Company, na rua Aleixo Neto, Praia do Canto, em 1997. Foto: Evaristo Borges/ Arquivo Jornal A Gazeta

Foi uma das grandes marcas do país na década de 1980 e vendia mochilas e carteiras que eram sonho de consumo dos adolescentes entre 1980 e 1990. A loja capixaba ficava na Praia do Canto, em Vitória, próximo à Reta da Penha. Empresa carioca, a marca ainda existe no Rio de Janeiro.

Laser Discos

Loja da Laser Discos em 2005. Foto: Katiúscia Santana / Arquivo Jornal A Gazeta

Foi uma das mais importantes rede de lojas do segmento de CDs e DVDs do Estado entre os anos 1980 e 2000. Teve lojas no Centro de Vitória e em shoppings da Grande Vitória e também comercializou instrumentos musicais. A empresa chegou a ter um depósito de CDs em Santa Lúcia. Faliu por causa da crise do CD, com o advento da internet, em meados da década de 2000.

Habib’s

Fachada do Habib's da Praia da Costa em 2004. Foto: Bruno Miranda / Arquivo Jornal A Gazeta

A rede de fast food de comida árabe chegou ao Estado no começo dos anos 2000. Contou com quatro unidades: uma em Jardim da Penha, em Vitória, uma em Eurico Salles, na Serra, uma em Laranjeiras, na Serra e uma na Praia da Costa, em Vila Velha - esta foi a primeira a fechar. A última loja a encerrar atividades foi a de Jardim da Penha, em outubro de 2017. A empresa alegou questões estratégicas.

Dit

Loja Dit no Centro de Vila Velha em 2009. Foto: Luísa Torre /Arquivo Jornal A Gazeta

Era uma loja de vestuário e cama, mesa e banho criada no Estado. O mesmo grupo era dono da marca Tigrão, que também acabou. A última loja a fechar foi a filial da Praia do Canto, em Vitória, que ficava ao lado do Shopping Boulevard, há cerca de cinco anos.

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Created by Tal Garner
On Nov 18, 2021