O que você precisa saber sobre gestão do agronegócio

O agronegócio é um ramo de grande importância e peso determinante na economia de nosso país. A demanda de mão de obra especializada na área é crescente. O gestor de agronegócio detém o conhecimento necessário para empreender e atuar na gestão de empresas e cooperativas especializadas do setor, encontrando e desenvolvendo soluções inovadoras e tecnológicas em todas as etapas de produção e distribuição de agroindústrias. O salário de um profissional bem preparado pode ser superior a R$ 10 mil.

Não há um perfil determinado compatível com a profissão de gestor de agronegócio. Entretanto, é preciso saber que o curso engloba as mais diversas áreas do conhecimento, desde matemática até marketing. Assim, o aluno deve ter flexibilidade e cabeça aberta para os mais variados assuntos.
 
Ser criativo também é uma qualidade que pode auxiliar o aluno a desenvolver soluções rápidas e efetivas para diversos problemas administrativos, utilizando as mais modernas e eficientes tecnologias.
 
É extremamente importante que o profissional seja capaz de identificar tendências do mercado e da economia global para a tomada de decisões. Ser antenado, portanto, é uma grande vantagem para os interessados na área.

A gestão do agronegócio pode ser cursada como graduação tecnológica (com duração de dois a três anos); como graduação comum (quatro anos); ou ainda como pós-graduação. Para o curso de graduação, é obrigatória a realização de um estágio.

De acordo com Adriano Portz, a principal diferença entre o curso tecnólogo e o bacharelado é a atuação menos específica do profissional formado nessa segundo modalidade. “Enquanto o tecnólogo se forma apto para atuar em apenas uma área específica, o bacharel pode atuar em diversos setores após o término do curso, contando com pós-graduações para se especializar na área desejada”, diz o professor.
 
O gestor do agronegócio deve encontrar e desenvolver soluções inovadoras e tecnológicas para o setor. O curso forma profissionais qualificados para administrar uma empresa de agroindústria, de maneira consciente, respeitando as exigências ambientais.

A grade disciplinar é baseada em fundamentos administrativos para que o gestor desempenhe, por exemplo, as funções de controle de materiais, equipe, técnicas de produção, manuseio e transporte de produtos agrícolas em empresas públicas ou privadas.
 
O curso de gestão de agronegócio possui nomes diferentes em algumas universidades, como no caso da UFF, onde leva o nome de engenharia de agronegócios. Já na Universidade Federal de Viçosa (UFV), é chamado apenas de agronegócio e é formado por disciplinas obrigatórias e optativas. O professor e coordenador do curso da instituição, Carlos Leite, explica que, nas disciplinas optativas, os alunos podem escolher uma entre três áreas de concentração: desenvolvimento rural; gestão e coordenação de cadeias produtivas; ou economia e finanças.

Adriano Portz, da UFF, ressalta que a grande proposta do curso é fazer com que o formando “visualize e trate o agronegócio no contexto empresarial, capacitando-o a utilizar ferramentas típicas de engenharia na área de ciências agrárias”.

O principal objetivo do curso é ensinar o aluno a trabalhar com ferramentas diversas que o auxiliem a administrar a empresa e toda a cadeia da agroindústria em questão, desde o planejamento da safra, até os custos envolvidos em cada processo da produção e venda de produtos. O profissional desenvolve uma estratégia da empresa perante os desafios.

O gestor de agronegócio, portanto, é o profissional responsável por administrar a cadeia produtiva do setor, sempre levando em consideração o mercado e suas tendências, as tecnologias e a produtividade.

O curso de pós-graduação é voltado para profissionais já formados e atuantes no ramo que pretendem se especializar na gestão de empresas do setor. A extensão ajuda a adquirir novas habilidades e conhecimentos como empresários e gestores das empresas.

O profissional formado em gestão do agronegócio pode desempenhar inúmeros papéis no mercado de trabalho, por ser um curso que abrange diversas modalidades e competência de gestão de pessoas e empresas.
Um gestor ou engenheiro de agronegócio pode atuar no setor de agropecuária em pequenas, médias e grandes empresas de agronegócios, sejam elas de caráter público ou privado.

“Temos muitos alunos que estão preferindo empregos públicos, nas secretarias de governos relacionadas à agricultura”, diz Carlos Leite.

O profissional da área pode atuar no mercado de trabalho como gestor em empresas agroindustriais, empresas de produção agrícola e empresas de varejo de alimentos; como gestor público envolvido com a formulação e implantação de políticas públicas de desenvolvimento agrícola e desenvolvimento rural; como analista de projetos agroindustriais ou analista de mercados agroindustriais; e ainda como especialista em política agrícola para o mercado interno e externo.

Também pode atuar na gestão de organizações rurais, ou seja, gerenciamento de agroempresas de escala regional até internacional. Pode também prestar consultoria a diversas instituições e trabalhar como profissional autônomo.

Segundo o coordenador da UFF, Adriano Portz, o mercado de trabalho se apresenta aquecido, devido ao fato de o setor ser importante para a economia do país. Outro detalhe importante é o fato de que o curso é amplo, proporcionando espaço no mercado de trabalho para diversas áreas específicas que um gestor de agronegócio desenvolve.

Não existe um sindicato específico que reúna os gestores do agronegócio e defenda um piso salarial mínimo. Além disso, a média salarial pode variar de acordo com a escala, carga horária e benefícios.

Já no caso da formação em engenharia de agronegócios, o salário segue o padrão de qualquer outro engenheiro. Para oito horas diárias, é de 8,5 salários mínimos.
 
Segundo Carlos Leite, os salários são muito variados, mas a média tem ficado entre R$ 3 mil e R$ 4 mil mensais. “Temos observado que os alunos que mais se sobressaem estão recebendo salários acima de R$ 10 mil”, afirma o professor.

9º Lugar no Ranking da Folha
Duração: 4 anos

16º lugar no Ranking da Folha
(engenharia de agronegócios)
Duração: 5 anos

17º lugar no Ranking da Folha
(agronegócio)
Duração: 4 anos

76º lugar no Ranking da Folha
Duração: 3 anos
Modalidade : EAD

80º lugar no Ranking da Folha
Duração: 3 anos

120º lugar no Ranking da Folha
Duração: 3 anos - modalidade EAD

Duração: 2 anos

Rio Verde (GO)
Duração: 1 ano e 3 meses

Duração: 10 meses

Modalidade: EAD
Duração: 1 ano

150º lugar no Ranking da Folha
Duração: 1 ano