Sessões das Câmaras aos olhos dos cidadãos

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em 1 de jun. de 2019
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"Acho que poderiam ser mais objetivos"

Ana Beatriz Souza, estudante, 17 anos (Câmara de Cariacica) "Já vim algumas vezes na Câmara de Cariacica, mas eu era menor. Não tinha ideia de como estava. Os vereadores parecem mais preocupados em conversar entre eles e não prestam atenção quando o outro está falando, isso não faz sentido. Eu gostaria que houvesse uma diversidade maior, pois só havia uma mulher vereadora na sessão e muita gente que não representa nenhuma mudança. Eles falam, discutem, gritam, falam mal um do outro, falam do cenário nacional enquanto deveriam pensar mais no municipal. Gostei da experiência, mas acho que poderiam ser mais objetivos."

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"Não me senti contemplada pelas discussões"

Elza Fagundes, 76 anos, líder comunitária (Câmara de Cariacica) "Eu me envergonho com uma situação dessas. Tirando o professor Elinho (vereador de Cariacica), que nos mostra projetos, não dá para avaliar os outros vereadores. Parece que muitos já estão querendo ganhar uma nova eleição, mas não apresentam projetos. A gente precisa de projetos para discutir a questão do município, não é discutir a questão nacional. Eu não me senti contemplada por aquelas discussões na sessão. Eu espero dos vereadores que eles fiscalizem o município, de saber como anda a saúde, a educação. Na sessão eu só vi indicações, não vi votação de projetos."

3

"Achei a sessão desorganizada"

Jaci dos Reis Couto, 75 anos, aposentado (Câmara de Cariacica) "Eu acho, primeiramente, que os vereadores deveriam ir mais até a gente para saber como anda a situação da saúde, da educação, porque eles não procuram a gente. Eu achei a sessão desorganizada, precisa de mais respeito. Nós estamos aqui para dialogar, não para brigar com ninguém não. Precisamos achar um caminho para gerar saúde, emprego, educação, e não chegar com ofensas. Na sessão eles falaram de obras na cidade. Alguns vereadores falaram que são boas. Mas elas são todas malfeitas. A minha rua que estão fazendo está ficando ruim."

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"A pessoa sai boiando"

Francisco Candeia, 65 anos, conselheiro do CRE Metropolitano (Câmara de Cariacica) "Eu faço parte da Federação das Associações de Moradores de Cariacica, então já acompanho o trabalho da Câmara. Com sinceridade, a sessão de hoje (13/05) me surpreendeu, pois eu sou acostumado a vir na Câmara de Vereadores, mas nas vezes em que tenho vindo não tinha visto um debate acirrado como hoje. Hoje teve falas com prós e contras. Mas a pessoa que nunca veio numa Câmara, chega e se depara com essas discussões, sai boiando, porque não dá pra entender. Porque a gente observa que projeto para fazer leis para o município eles não têm."

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"Vi muitos discursos para angariar votos"

Gizelly Bicalho, 28 anos, advogada (Câmara de Vitória) "Fazia um tempo que eu não vinha às sessões e vejo que nada mudou na política brasileira. Vi muitos discursos com o intuito de angariar votos. A questão dos trabalhadores do Centro de Vitória (que tiveram suas barracas retiradas da Praça Getúlio Vargas) é uma questão que tem que ser discutida objetivamente. Só um vereador chegou e falou que isso é uma problema administrativo e tem que ser regularizado. Ficamos uma hora dando voltas em uma discussão. Vimos muitas ofensas também. É desrespeitoso para o cidadão presenciar aquela lavação de roupa suja. Acho que falta preparo deles."

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"Câmara não é um puxadinho da prefeitura"

Pedro Trés, 25 anos, advogado (Câmara de Vitória) "Do começo ao fim, eu achei que a sessão foi bem triste. Houve lavação de roupa suja e rasgação de seda. Isso é uma coisa deplorável! Acho que falta enxergar de maneira mais republicana para que serve o Parlamento em todas as esferas, entender que a Câmara não é um puxadinho da prefeitura. Não estamos aqui para defender ou criticar a prefeitura automaticamente. Por mais que seja razoável que a discussão dos comerciantes do Centro seja levada ao plenário, não sei se a forma como foi feita foi a mais eficiente. Como cidadão, eu espero que a população tenha voz e isso aconteceu hoje. Mas a sessão ordinária é o momento final de celebração legislativa. Poderia ter tido mais pautas para discussão, aprovação."

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"Os vereadores às vezes desviavam o foco"

Luiza Olimpio Ramos, 18 anos, universitária (Câmara de Vitória) "Achei muito desorganizado. Os vereadores às vezes desviavam o foco. Em uma das primeiras falas, o vereador falava que ele queria ter o cabelo igual ao do colega e não é para isso que o dinheiro público tem que ser usado. Achei também que muitas vezes eles saíram do decoro. Vi vereadores fazendo acusações um contra o outro, o que não cabia naquele momento, simplesmente para lavar roupa suja. Havia uma discussão importante (de pessoas que foram até a Câmara porque haviam perdido suas barracas na Praça Getúlio Vargas), mas vi muitos discursos com mais intuito de ganhar voto do que de ajudar."

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"Poderia haver menos agressividade"

Rosa Dalvi, 82 anos, aposentada (Câmara de Vitória) "É a primeira vez que eu participo de uma sessão. Mas percebi que é a mesma coisa do que há 30 anos. Achei uma falta de respeito os vereadores conversando, mascando chiclete enquanto os outros estavam falando durante a sessão. Eu vi dois vereadores discutindo, um deles fazendo acusações, e achei um pouco agressivo. Poderia haver menos agressividade, afinal de contas eles trabalham juntos, são colegas. Como eleitores, como cidadãos, a gente sabe que nem sempre os vereadores fazem aquilo que prometem na campanha que eles fazem, é mais para ganhar voto mesmo."

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"Só vejo falar de CPI"

Manoel Bueno, 58 anos, pescador (Câmara da Serra) "É bom a gente assistir mais vezes para entender a situação do nosso município. Na Serra temos 23 vereadores, 22 assinaram presença, e se você olhar não tinha 12 vereadores lá dentro. Demonstra falta de compromisso. Eles também são muito divididos, um quer CPI, outro não quer. Eu pensava que tinha projetos de grande importância, mas na briga que fica entre eles, principalmente contra e a favor do prefeito, praticamente não vi projeto. Só vejo falar de CPI."

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"Houve muita perda de tempo"

Wilson José Rodrigues, 49 anos, microempresário (Câmara da Serra) "Entendo mais ou menos as regras da sessão, mas achei que houve muita perda de tempo. Um parlamentar, por exemplo, falou sobre suicídio, que é um problema que a gente sabe que não vai ser resolvido ali. Parece que faltam propostas, eles não têm muito o que oferecer para o Executivo executar em prol da população. Moro em Jardim Limoeiro, que é um bairro esquecido. A gente espera que o vereador olhe para isso e tente ajudar com objetividade."

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"Ouvir trocas de elogios e farpas é decepcionante"

Rosali Freire dos Reis, 52 anos, técnica de enfermagem (Câmara da Serra) "Imaginei que se discutiriam coisas do dia a dia da população e não vi isso. Muitos discursos, falando de coisas importantes, mas nada específico. Ninguém falou de propostas. Falaram de alguns projetos, mas de nome de praça, de rua. A plataforma para o salva-vidas ficar na praia vai se chamar “salvador”. Mas qual é a relevância disso? Não vi disposição real para se fazer algo. Ficar duas horas ouvindo trocas de elogios e farpas é decepcionante."

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"Brigam por CPI da Saúde e outras coisas passam"

Marcos Roberto de Moraes Lima, 65 anos, funcionário público (Câmara da Serra) "Acho que a Câmara deveria ter mais dedicação. Quando chegamos, havia uma homenagem ao menino Jeremias e achei legal. Mas algumas discussões que vi não têm nada a ver, como um vereador acusando o outro. O vereador é eleito para fiscalizar o Executivo e fazer leis. A oposição e a situação devem tentar trabalhar juntas para ajudar a comunidade. Eles brigam muito por essa CPI da Saúde e outras coisas passam."  

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"Gostei do debate da saúde"

João Carlos Nascimento, 66 anos, pescador (Câmara da Serra) "Sou morador de Bicanga, nunca tinha participado de uma sessão. Gostei do debate da saúde, é uma coisa que estamos precisando muito. Quem frequenta os postos sabe que está faltando muita coisa. Sobre os projetos, eu não entendi muito bem não, mas do debate eu gostei. Acho que todo mundo devia acompanhar mais para cobrar mais deles, pois muitas vezes eles ficam acomodados."

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"Esperava ouvir mais sobre as propostas em si"

Rômulo Martins, 21 anos, universitário (Câmara de Vila Velha) "Notei que não havia uma preocupação em ouvirem uns aos outros. Havia muitas conversas paralelas acontecendo. Para quem já está ali no meio, eu entendo que isso seja mais rotineiro. Mas é muito difícil para um cidadão entrar no ritmo deles. Até mesmo os projetos que estavam passando, na hora que eu achava que estava começando a entender, eles já paravam de explicar, iam para outra coisa. Não existiu um debate sobre o projeto. Dava o título dele e todos já aprovavam algo que provavelmente havia sido discutido antes. Esperava ouvir mais sobre as propostas em si. Acho que poderia melhorar essa separação de momentos, essa questão de organização para que não seja algo completamente estranho aos cidadãos."

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"Não é possível compreender"

Elder Marques, 65 anos, professor de Física (Câmara de Vila Velha) "Muito desorganizado, o som mal regulado, que você quase não entende o que os oradores falam, as pessoas conversam muito paralelamente e as votações e análises de projetos são muito rápidas, não é possível compreender. Só quem está no meio entende, quem não está não entende nada. Parece que a preocupação é passar o máximo de projetos no mínimo tempo possível. Muita coisa precisa melhorar."

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