COMO OS DEPUTADOS DO ES VOTARAM:

Na votação da Medida Provisória nº 870/2019 os deputados federais analisaram o destaque que estabelece que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) fique sob responsabilidade do Ministério da Justiça. Quem votou SIM, posicionou-se a favor da manutenção do órgão com o ministro Sergio Moro. Quem votou NÃO optou pela volta do Coaf ao Ministério da Economia.

Foram 228 votos NÃO e 210 votos SIM. Confira como votaram os deputados do Espírito Santo, de acordo com o site da Câmara dos Deputados. A reportagem do Gazeta Online também procurou os parlamentares para saber as justificativas para os votos.

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On May 24, 2019
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Amaro Neto (PRB)

NÃO l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Economia. "Mesmo estando na Economia, desde sua criação, o COAF mantém interlocução com a Justiça. Inclusive, graças a este intercâmbio, o próprio ministro Moro teve acesso a informações do órgão em seu trabalho como juiz da Lava Jato. Em quase nenhum país do mundo este organismo fica fora da estrutura da Economia ou Fazenda e isto é também critério para a realização de acordos entre países. Aceito e respeito as opiniões contrárias e mantenho a firmeza do meu posicionamento. Isso é democracia", afirmou o deputado, por meio de nota.  

Da Vitória (PPS)

AUSENTE l Não compareceu à votação. "O deputado Da Vitória é favorável à manutenção do Coaf no Ministério da Justiça, assim como votou orientou o partido Cidadania, e no momento da votação estava em agenda externa", informou a assessoria do parlamentar.

Dra. Soraya Manato (PSL)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "O Coaf é um órgão estratégico na prevenção e no combate aos crimes de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Por isso, entendo que este órgão, abrigado no Ministério da Justiça, fortaleceria não só o combate à corrupção, mas principalmente ao crime organizado. Isto porque, dentro do Ministério da Justiça estaria mais integrado à Polícia Federal, ao Ministério Público e às polícias estaduais. Entretanto, estamos em uma democracia e acolho a decisão do Congresso Nacional nesta questão que, ao final das contas, o Coaf estará bem abrigado com o nosso Ministro Paulo Guedes", disse a deputada, por meio de nota.

Evair de Melo (PP)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "A liderança do ministro Moro no combate à corrupção o credencia a ter sob sua tutela todos os órgãos que diretamente podem auxiliá-lo nesse trabalho", avaliou Evair.

Felipe Rigoni (PSB)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "O Coaf provou ser um instrumento importante de combate à corrupção porque rastreia o que move este tipo de crime: o dinheiro. Manter o órgão na Justiça seria permitir que fosse fortalecido e integrado às demais propostas de enfrentamento ao crime organizado", afirmou o deputado.

Helder Salomão (PT)

NÃO l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Economia. "O Coaf lida com informações sensíveis de sigilo fiscal dos contribuintes e essas informações devem ficar sob orientação da equipe econômica. O caso que mostra que não há nenhum prejuízo (o Coaf ficar na Economia) é o do (Fabrício) Queiroz. Foi detectado pelo Coaf, que encaminhou corretamente para os investigadores. O risco de o Coaf ficar no Ministério da Justiça é investigar opositores e adversários e fazer corpo mole para aliados", declarou o deputado à reportagem do Gazeta Online.

Lauriete (PR)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "O Coaf no Ministério da Justiça seria mais eficaz para impedir lavagem de dinheiro, rastrear corrupção e identificar ação do crime organizado. É mais do que um instrumento para ser usado apenas no Ministério da Economia. É uma tristeza, seja qual for o Ministro, mas sem o COAF no Ministério da Justiça, a corrupção venceu a luta", declarou a deputada, por meio de nota.

Norma Ayub (DEM)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. “Votei favorável à manutenção do Coaf na estrutura básica do Ministério da Justiça e Segurança Pública, pois acredito que conforme proposta do presidente Bolsonaro, seria o melhor para que a política de combate à corrupção seja cada vez mais fortalecida sob o comando de Moro", afirmou Norma, por meio de nota.

Sérgio Vidigal (PDT)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "Votamos para que o Coaf permanecesse sob o comando do Ministério da Justiça e Segurança Púbica. Isso permitiria mais celeridade e transparência nas investigações que apura desvio de dinheiro público e enriquecimento ilícito, além de garantir a continuidade da operação Lava Jato. Sabemos que a operação é um grande instrumento de combate à corrupção", disse o parlamentar.

Ted Conti (PSB)

SIM l Votou para o Coaf ficar no Ministério da Justiça. "Seria melhor no Ministério da Justiça em função do combate à corrupção. O Moro (Sergio Moro, ministro da Justiça) tem uma estrutura muito maior para combater a corrupção. E o Moro vem trabalhando muito bem desde a Lava Jato. Tem que investigar, punir, doa a quem doer", disse o deputado à reportagem do Gazeta Online.

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