Fechamento do mercado – 8 de março

Milho: estoque dos EUA abaixo do esperado impulsiona Chicago

Canal Rural
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em 8 de mar. de 2018
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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com preços em alta para o milho. Os contratos com entrega em maio, por exemplo, tiveram acréscimo de 6,25 centavos de dólar, atingindo US$ 3,93 por bushel.
 
A alta foi impulsionado pelo relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou reservas americanas bem abaixo do que os analistas esperavam.
 
Os estoques finais de passagem dos EUA para 2017/2018 foram estimados em
2,127 bilhões de bushels, ante os 2,352 bilhões do relatório passado, enquanto o mercado trabalhava com estoques de 2,299 bilhões de bushels. As exportações foram indicadas em 2,225 bilhões de bushels, acima dos 2,050 bilhões de bushels previstos em fevereiro. O uso de milho para a produção de etanol foi elevado de 5,525 bilhões de bushels para 5,575 bilhões de bushels.
 
A safra global foi estimada em 1.041,74 milhão de toneladas, ante 1.041,73 milhão de toneladas apontados em fevereiro. Os estoques finais da safra mundial 2017/2018 foram projetados em 199,17 milhões de toneladas, abaixo das 203,09 milhões de toneladas apontadas no mês passado, mas acima das 198,9 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

A estimativa de safra brasileira foi reduzida de 95 milhões de toneladas para 94,5 milhões de toneladas, enquanto o mercado estimava um corte para 91,8 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 36 milhões de toneladas, abaixo das 39 milhões de toneladas apontadas no mês passado e das 36,3 milhões de toneladas esperadas pelo mercado.

O mercado também recebeu suporte de novo corte na estimativa de safra da Argentina. A produção de milho do país em 2017/2018 deve ficar em 34 milhões de toneladas, conforme indicação do boletim semanal da Bolsa de Cereais de Buenos Aires.

O número é 3 milhões de toneladas inferior ao projetado anteriormente. Se comparada à previsão do início da temporada, o corte já chega a 5 milhões de toneladas. A colheita do milho naquele país chega a 6,5%.

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel

Milho no mercado físico – R$/saca de 60 kg

Fonte: Safras & Mercado

Soja

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios nesta quinta-feira, dia 8, com as atenções voltadas para o relatório de março do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços predominantemente mais baixos, mas acima das mínimas, absorvendo as informações divulgadas pelo governo americano.
 
Logo após a divulgação dos dados do USDA, o mercado atingiu suas mínimas, refletindo a surpreendente elevação na estimativa para os estoques americanos. Mas os ganhos foram reduzidos, reflexo das boas exportações semanais americanas e de cortes nas estimativas para a safra da Argentina, tanto pelo USDA (47 milhões de toneladas) como pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (42 milhões de toneladas).
 
Os estoques finais em 2017/2018 estão projetados em 555 milhões de bushels, ou 15,1 milhões de toneladas. O mercado trabalhava com um número de 529 milhões de bushels, ou 14,4 milhões de toneladas. Em fevereiro, a estimativa era de 530 milhões de bushels ou 14,4 milhões de toneladas. 
 
O relatório projetou a safra mundial de soja de 2017/2018 em 340,86 milhões de toneladas. No relatório anterior, o número era de 346,92 milhões. Os estoques finais foram reduzidos de 98,14 milhões de toneladas para 94,4 milhões. 
 
Para o Brasil, a previsão do USDA é de uma produção de 113 milhões de toneladas, contra 112 milhões de toneladas em fevereiro. 

Fonte: Safras & Mercado

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – US$ por bushel

Soja no mercado físico – R$/saca de 60 kg

Café

O mercado brasileiro de café teve uma quinta-feira de estabilidade. Os compradores apareceram um pouco mais para as negociações, mas a comercialização seguiu centrada em cafés mais fracos de qualidade. O ritmo segue lento no mercado.
 
Nova York
 
As operações para o café arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) encerraram o dia com preços mais baixos. As cotações recuaram diante da valorização do dólar contra o real e outras moedas. As perdas do petróleo contribuíram para o desempenho baixista.
 
Entretanto, mais uma vez o mercado encontrou suporte na importante linha de US$ 1,20 a libra-peso, fechando acima desse patamar. O mercado carece de notícias fundamentais para romper essa linha e "afundar" mais. O mercado já precificou uma grande safra brasileira em 2018.

Londres

Na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe), as operações com café robusta foram encerradas com preços mais baixos. A queda está associada às perdas do arábica em Nova York e ao declínio do preço do petróleo.

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – em cents por libra-peso

Café robusta na Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) – em US$ por tonelada

Café no mercado físico – R$ por saca de 60 kg

Fonte: Safras & Mercado

Dólar e Ibovespa

O dólar comercial fechou a negociação em alta de 0,64%, cotado a R$ 3,263 para compra e a R$ 3,265 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 3,24 e a máxima de R$ 3,267.

O Ibovespa encerrou em baixa de 0,58%, aos 84984,61 pontos. O volume negociado foi de R$ 11,087 bilhões.

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