Cambridge Analytica
Cambridge Analytica
Propagação do escândalo
As declarações de Christopher Wylie, ex-funcionário da Cambridge Analytica, alertaram para essa prática, que, segundo disse o especialista, é realizada há mais de 20 anos para influenciar campanhas políticas, como aconteceu na Argentina, no Brasil e no México.
Acesso às informações dos usuários
Aleksandr Kogan, professor da Universidade de Cambridge, é suspeito de ser o responsável por obter e vender ilegalmente toda essa informação, que foi coletada graças a um teste de personalidade distribuído por meio de mais de 50 milhões de contas do Facebook.
Manipulação da informação
A Cambridge Analytica haveria comprado as informações obtidas por meio desse teste de personalidade para então desenvolver mensagens e notícias customizadas para cada usuário, com o objetivo de mudar ou reforçar suas intenções políticas. A maioria das notícias eram falsas e contaram com o suporte de blogs criados para esse fim.
A rede social negou qualquer envolvimento. Em troca, assegurou que “os usuários cederam suas informações; não houve infiltrações no sistema, roubo de senhas ou informações confidenciais”. No entanto, o Facebook e Zuckerberg deverão comparecer ao congresso norte-americano para responder a uma série de questionamentos.